terça-feira, 11 de maio de 2010

Um belo dia em Londres (que milagre!)

Pela primeira vez em toda a viagem, tomamos café no Hotel, já que estava incluído no preço. Nos outros todos, o café era cobrado separadamente e custava, em média 13 euros. Definitivamente, não valia à pena, pois em todo lugar há um Café onde se pode tomar um bom café da manhã por cerca de 5 euros.
Saímos para pegar o tour de ônibus que havíamos visto no dia anterior (Big Bus Tour). Compramos por 2 dias por 36 libras por pessoa. É do tipo “hop-on/hop off”, com paradas nos principais pontos turísticos.





Optamos por começar pelo London Eye, uma roda gigante de onde se tem uma maravilhosa vista da cidade e do rio Tâmisa (17 euros cada). No caminho do tour, passamos por Oxford Circus (região de comércio), Trafalgar Square (onde os Londrinos costumam comemorar o ano novo), pela entrada da Downing Street (onde fica a residência do primeiro-ministro que, a propósito, parece ter anunciado sua renúncia), pelo Parlamento e a torre do Big-Ben. O ingresso dá direito a assistir um pequeno vídeo em 3D sobre o London Eye e a cidade de Londres.

Trafalgar Square

London Eye

Podemos dizer que tivemos sorte com o tempo, que não estava completamente nublado e colaborou com as fotos.








Saímos da London Eye em direção ao prédio do Parlamento e da Abadia de Westminster. Não entramos na abadia, que cobra ingresso, mas entramos na igreja de St Margaret, que fica ao lado.


Parlamento e Big Ben


Big-Ben

Abadia de Westminster


 De lá caminhamos de volta até Trafalgar Square onde pegamos novamente o ônibus para ver o outro lado da cidade, passando pelo Palácio de Buckingham (voltaremos aqui outro dia para ver a troca da guarda), por Notting Hill e pela famosa loja Harrods. No ponto da Harrods decidimos descer para dar uma olhada na loja. Ela é menor do que a galeria Laffayete, mas é nos mesmos moldes. Aqui a atração arquitetônica fica por conta da parte de alimentação e das escadas rolantes, instaladas em 1895! Dizem por aqui que o povo ficava tão nervoso na hora de subir que serviam-se pequenas doses de licor assim que se chegava na parte superior. Os preços por aqui são ainda mais caros do que em Paris.... e as roupas são muito menos interessantes.

Harrods


Harrods

Pegamos novamente o ônibus e fomos até a área comercial, dar uma olhada nas lojas. O Charles me acompanhou, mas não havia nada muito empolgante. A propósito, a moda aqui é meio estranha. Melhor mesmo não me empolgar.
Para voltar ao hotel, tivemos que caminhar, pois já havia passado o horário do último ônibus do tour, que sai as 18 horas. Foram 40 minutos de caminhada pela beira do Hide Park.

Travessia do Eurotúnel ....e Londres!

Saímos cedo do Hotel, mas não nos ligamos do horário antecipado para apresentação no check-in e quando nos apresentamos (15 minutos antes) a Mimosa da atendente (pra não chamar de outra coisa) nos disse que o check-in havia recém encerrado! Por sorte conseguimos um trem para uma hora depois, sem custo (“next time you will have to pay!”). Ainda bem, pois havíamos pagado caro pelas passagens!!! (cerca de 124 euros cada).







Assim fizemos a travessia pero Eurotúnel. A viagem entre Paris e Londres durou cerca de 2 horas e meia.


Chegando em Londres pegamos o metrô para o hotel (Hotel Admiral). Compramos um bilhete de metrô com passe livre para o dia inteiro (5,70 euros) e também ingressos para o Museu da Madame Tussaud, que decidimos visitar ainda naquele dia (comprando os ingressos na estação conseguimos um pequeno desconto, custando no final 16,50 libras cada).
Gostamos muito da localização do Hotel, que fica em Sussex Gardens. Pelas redondezas há vários pequenos hotéis e uma estação de metrô bem próxima (Paddington).


Deixamos as malas e fomos para o museu, onde tiramos fotos com várias celebridades. O museu é grande e toma bastante tempo.



























O museu de Madame Tussaoud fica perto da Baker Street, rua onde teria morado o famoso detetive Sherlock  Holmes.


De lá voltamos para o Hotel. O Charles foi até o mercado comprar uns suprimentos e eu fiquei no Hotel organizando as fotos e atualizando os dias atrasados do blog.

domingo, 9 de maio de 2010

Castelos no Vale do Loire e....de volta a Paris!

Acordamos cedo e fomos em direção aos castelos. O programa inicial incluía dois deles (os maiores, segundo pesquisa que eu tinha feito na internet: Chambord e Chenounceau – todos próximos à cidade de Blois, onde pernoitamos). Mas acabamos descobrindo outros pelo caminho.
Primeiro nos dirigimos a Chenonceau, que fica perto da cidade de Amboise. O castelo pertenceu à Diane de Poiters, amante de Henrique II. Após a morte de Henrique, sua mulher, Caterina de Médici recuperou o castelo para a família, dando outro em troca a Diane.



O castelo permite a entrada (9,50 euros por pessoa) e a parte mais interessante é a cozinha. No mais, há quartos mobiliados e muitas pinturas. O jardim também é muito bonito mas, só se tem acesso a ele pagando o ingresso na entrada (que fica a uns 100 metros do castelo).







Depois o destino foi Chambord. É um castelo muito maior (entrada 8,50 euros). Se só houver tempo para visitar um, eu indicaria esse. Embora seja possível gastar um dia inteirinho fazendo a visita (é grande MESMO), tem muito mais quartos e salas mobiliados.







Enfim, chegamos à conclusão de que dá pra gastar bastante tempo visitando a região da Normandia e do Vale do Loire. Mas, como tudo tem custo, estamos satisfeitos com o que pudemos fazer. Fizemos um lanche por lá mesmo (havíamos levado um sanduíche de baguete com queijo brie e salame que havíamos preparado no hotel).


Seguimos, então, de volta à Paris. O Charles tentou ver a loja da BMW na entrada da cidade,mas estava fechada, pois é feriado na França, e muitas lojas não abriram.

O trânsito em Paris estava infernal! Não vale à pena alugar carro para se deslocar dentro da cidade.
No fim das contas fizemos cerca de 1.000 kilômetros e gastamos 65 euros com o combustível. O aluguel do carro por 2 dias custou 146 euros.

Procuramos pelo endereço do novo hotel (Hotel Français) - desta vez perto da Gare du Nord, pois no dia seguinte partiríamos de trem para Londres. Mas preferimos mil vezes a localização do outro hotel, caso um dia decidamos voltar para cá. Deixamos nossas malas, e nos informamos sobre a loja de material esportivo na qual pretendíamos voltar (Decathlon). Ela estava aberta e ainda tínhamos tempo para chegar lá. Valeu à pena. Descobrimos uma marca francesa (Quechua) de material esportivo que tem preços muito bons! Compramos jaquetas de chuva, blusas tipo polartec (a 10 euros cada!), toalhas super-absorventes e colchões para acampamento.

Na saída da loja já colocamos em uso nossas jaquetas de chuva, pois garoava em Paris. Fomos até a Champs Elisées e jantamos no restaurante Vesúvio, indicado por amigos que recém haviam estado na cidade.

Normandia

Saímos cedo do hotel, afinal tínhamos marcado aluguel do carro para visitar o interior da França. Pegamos o metrô até a Gare du Nord, onde fica o posto da Europcar no qual pegaríamos o carro.




Com uma hora de atraso, saímos em direção ao norte da França (região da Normandia).
No meio do caminho, mudança de planos. Passando pela região, o Charles lembrou que estávamos porto do local do desembarque das tropas aliadas no famoso Dia D da II Grande Guerra. Decidimos incluir este local no roteiro.
Primeiro paramos em uma cidade chamada Arromanches, onde foi construído um porto para o desembarque das tropas e dos equipamentos.. Incrível a engenharia desenvolvida para isso. Pudemos verificar tudo no museu da cidade.








Para quem assistiu o seriado Band of Brothers, deve lembrar dos bonecos paraquedistas que o exército lançava para confundir as tropas alemãs. No museu há um exemplar do boneco usado no seriado e um usado no ataque real.



De lá fomos até a praia Omaha e Point of Roc. Este último também aparece no seriado. É um rochedo que foi escalado e tomado pelos americanos. Lá ainda pode se ver os buracos causados pelas bombas.





Ainda passamos na cidade de Sainte-Mère-Église, onde um pára-quedista (coitado!) da 82.a Divisão Aerotransportada   ficou preso na torre da igreja no dia do desembarque (essa situação também aparece no seriado). Eles mantém um boneco lá para ilustrar o ocorrido.


Depois, continuamos o roteiro original, em direção ao Mont St-Michel, onde localizava-se uma abadia. Hoje é um local turístico. É quase surreal, com sua construção despontando em uma ilha na Bahia de St. Michel.




Lá encontramos uma turma de crianças que, aparentemente, visitavam o local com uma excursão da escola. Deve fantástico visitar um lugar desses com esta idade.



Como não daria tempo para cumprir o planejado (visitar castelos) no mesmo dia, fomos em direção a cidade de Blois, onde tínhamos pernoite marcado para, no dia seguinte, continuar o que ficaria faltando. Optamos por fazer todo o trajeto pelas estradas do interior, e não pela autoestrada. Foi maravilhoso! O Charles ficou morrendo de vontade de fazer esse caminho de moto. E, de fato, encontramos muitos motociclistas e também ciclistas pela estrada. Só não acho aconselhável fazer isso sem a ajuda de um GPS, pois são infinitas as estradinhas que cortam a região.